Conheça os aspectos que afetam o processo de sucessão.
O processo sucessório em uma empresa familiar deve ser planejado levando em consideração as particularidades de cada grupo familiar e empresarial.
Deve ser iniciado com a presença do fundador da empresa e com a participação ou o aval de todos os envolvidos. É preciso que haja, durante todo o processo, um clima de diálogo para tratar dos conflitos já existentes e dos que podem surgir.
Os herdeiros devem ser conscientizados de que não vão herdar uma empresa, mas uma sociedade composta por pessoas que não se escolheram. Assim, é preciso separar claramente os conceitos de família, propriedade e empresa. Durante todo o processo, deve haver um clima de diálogo para tratar dos conflitos já existentes e dos que podem surgir.
É fundamental não confundir a profissionalização da gestão (criação de organogramas e definição de funções para os herdeiros) um processo que não soluciona a transição com a profissionalização da sociedade, que criará uma consciência societária entre os herdeiros.
Conheça, a seguir, algumas variáveis que afetam o processo de sucessão e que podem se tornar fontes de conflito:
- Quem será o novo responsável pelo comando da empresa?
- Quando acontecerá a transição?
- Como será o processo de sucessão?
- Quem pode e quem não pode fazer parte da empresa?
- Qual o limite para a admissão de membros da família na empresa?
- Como será exercida a autoridade?
- Que preparação será necessária para o processo de transição?
- O que será feito, se o processo sucessório não for bem-sucedido?
- Quem pode possuir cotas da empresa?
- Como serão avaliados e pagos os membros da família?
- O que acontecerá em caso de divórcio ou falecimento?
- Que responsabilidades há em relação à comunidade?
- Que responsabilidades há em relação aos funcionários mais antigos?
- Que responsabilidade há em relação aos outros membros da família?
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